NHR Brasil participa de lançamento de
Comitê Interministerial de enfrentamento às DTNs

Organização se colocou à disposição para contribuir com as metas do comitê até 2030

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A NHR Brasil esteve presente no lançamento do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDS) na última terça-feira (6). O projeto, liderado pelo Ministério da Saúde, busca elaborar estratégias para eliminar até 2030 doenças que atingem, em sua maioria, pessoas e comunidades em vulnerabilidade social. Por meio de esforços conjuntos de outros oito ministérios, o CIEDS foi inaugurado em cerimônia na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF).

Além da proposta central, o projeto também planeja desenvolver ações articuladas para a promoção da inclusão social e do cuidado integral às pessoas que se enquadram nesse contexto.

Segundo Nísia Trindade, ministra da Saúde, a iniciativa é uma importante relação entre o governo e a sociedade civil de forma a reduzir desigualades como fator principal para enfrentar enfermidades como hanseníase, doença de Chagas, malária, hepatites virais, entre outras. “Essa agenda significa a possibilidade de eliminar doenças como problema de saúde pública, algumas, inclusive, históricas.”, destacou ela.

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Presente no evento, o diretor nacional da NHR Brasil, Alexandre Menezes, avalia que a iniciativa amplia as perspectivas sobre o controle de doenças como a hanseníase, uma vez que inclui diferentes frentes de ação diante de fatores que vão além do setor saúde.

"Nosso objetivo comum precisa estar alinhado em tornar essas doenças menos negligenciadas, sobretudo voltando o olhar para a realidade em que vivem as populações mais afetadas. Nesse sentido, a NHR Brasil, assim como o coletivo do Fórum DTNs, se coloca à disposição para contribuir com o comitê pelo fim do sofrimento e da exclusão causados pela hanseníase e outras enfermidades”, declara Alexandre.

Metas Iniciais

O CIEDS estabelece como meta inicial a eliminação de oitos doenças de determinação social como problema de saúde pública, a eliminação vertical de outras quatro e alcançar as metas operacionais de controle de mais três doenças. 

No que tange a estratégia de controle da hanseníase, a meta do projeto envolve a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absolutos de casos novos com desenvolvimento de incapacidades físicas aparentes no momento do diagnóstico em 2030. 

Já acerca da tuberculose, a proposta é reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e o número de óbitos para menos de 230 por ano

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