Piauí oficializa Plano de Enfrentamento a Doenças Negligenciadas

Com apoio da NHR Brasil, o Núcleo Estadual de Enfrentamento e Controle das Doenças Negligenciadas do Piauí pretende articular projetos de combate às enfermidades endêmicas no território

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Instituído oficialmente em 5 de março por meio da Portaria Nº 1380, o Núcleo Estadual de Enfrentamento e Controle das Doenças Negligenciadas do Piauí surge para coordenar, executar e monitorar o Plano Integrado de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas no Piauí: e a NHR Brasil faz parte dessa história.

Em parceira com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e com o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais, Emergentes e Negligenciados (Ciaten), a NHR Brasil participou da formação do modelo lógico do projeto, apoiando nos aspectos técnicos o mapeamento da estrutura do Plano Integrado. O documento foi lançado em janeiro deste ano.

“O objetivo principal do desenvolvimento do Plano Integrado de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas era sua formalização por meio de uma portaria pública, visando identificar as demandas primordiais do estado do Piauí em relação às DTNs. O foco também passou por ressaltar a necessidade de investimento nessa área, reconhecendo que a endemicidade do território em casos de hanseníase, leishmaniose, entre outras doenças negligenciadas”, destaca Aymee Medeiros, chefe de pesquisas da NHR Brasil.

Agora, o papel da organização como representante do Núcleo será monitorar a execução do Plano Integrado em conjunto com as instituições e profissionais presentes na equipe. A atenção será direcionada especialmente para as atividades relacionadas ao combate à hanseníase no território piauiense.

Alexandre Menezes, diretor nacional da NHR Brasil, destaca como apoios técnico-científicos como esse evidenciam o compromisso da organização em contribuir para estratégias abrangentes e eficazes de saúde pública em diversas regiões do país. 

“Nós sabemos que a denominação ‘Doenças Negligenciadas’ é sobretudo pela não incorporação formal de projetos e de recursos específicos para essas doenças. Portanto, a formalização do Plano Integrado é uma importante vitória para a saúde, mas também do ponto de vista político", avalia o diretor.

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