A profilaxia pós-exposição (PEP) é uma estratégia recomendada pela OMS na qual a pessoa sob maior risco de contrair uma doença recebe uma medicação preventiva antes de desenvolver os sintomas.
Na hanseníase, esta abordagem já é uma realidade com o programa LPEP, com dose única de rifampicina, que vem sendo desenvolvida em outros países do mundo. A estimativa é de uma eficácia de 57% para contatos próximos de novos casos diagnosticados, onde a limitação da sua eficácia justifica a necessidade de novos estudos que sejam capazes de fornecer informações sobre novas alternativas de esquemas de quimioprofilaxia.
O PEP++ traz a perspectiva de uma combinação de rifampicina e claritromicina em três doses administradas em até 2 meses buscando uma eficácia em torno de 80% a 90% entre as pessoas incluídas neste esquema reforçado.