Na hanseníase, o estigma é um dos fatores que dificultam o diagnóstico precoce, a adesão ao tratamento, o envolvimento familiar no acompanhamento dos casos e o convívio social dos pacientes. O projeto visa desenvolver instrumentos para medir o estigma e para fortalecer o empoderamento das pessoas atingidas pela hanseníase. É executado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) nos estados da Bahia, Piauí, Rondônia e Ceará, incluindo intervenções vinculadas à Doença de Chagas no estado do Rio de Janeiro.

Em elaboração, os instrumentos permitirão medir o estigma e trabalhar o empoderamento. Com os resultados, será possível realizar análises e pensar em estratégias para combater os efeitos do preconceito.

O foco do projeto é a validação transcultural das escalas de estigma comunitário do Catálogo de Entrevistas para Modelos Explicativos (EMIC), de avaliação do estigma e redução do impacto (SARI) e de empoderamento. A produção de documentos técnicos e científicos acompanha a aplicação das escalas com pacientes de hanseníase e Doença de Chagas.