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Com problemas na produção do medicamento, uso na quimioprofilaxia está suspenso

Em um contexto de desafios no fornecimento da poliquimioterapia (PQT) para o tratamento da hanseníase e da recente descoberta de impurezas no medicamento rifampicina, a Comissão Técnica da Federação Internacional de Associações de Combate à Hanseníase (ILEP) emitiu um documento com recomendações provisórias para organizações que fazem distribuição de PQT ou de rifampicina.

Seguindo orientações contidas no documento para minimizar possíveis riscos de saúde, o Programa PEP++ está com a abordagem de quimioprofilaxia de contatos suspensa em seus territórios de atuação no Brasil, na Índia e na Indonésia.

No Brasil, esta medida segue em vigor até que sejam conduzidos testes nos lotes de rifampicina disponíveis para o programa. Estes testes buscam verificar se os níveis máximos de impureza (nitrosamina) estão abaixo de 5 partes por milhão (5 ppm) por dia, conforme recomendação da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos.

A Comissão Técnica da ILEP recomenda ainda que, em cenários de desabastecimento de PQT, o uso da rifampicina disponível seja priorizado para tratar pessoas com hanseníase, suspendendo assim o uso na quimioprofilaxia para contatos.

Confira aqui a íntegra do documento da ILEP